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Chronnos

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Histórico de Reputação

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    Chronnos deu reputação a Ligeirinho em [Matéria] A Homossexualidade   
    Pessoas morrem independentemente da sua sexualidade, criticar a estatística de que x pessoa morreu por ser homossexual, acaba por ignorar a quantidade de pessoas que morrem devido as outras causas: Fome, criminalidade, epidemias, drogas e acidentes. Se 49% da sociedade brasileira fosse homofóbica, praticamente não iria existir LGBT no país. 
     
    Revise um pouco seu artigo de opinião, por mais que você tenha tentado demonstrar alguns fatos, você acabou por mostrar coisas que não condizem com a verdade.
  2. Curtir
    Chronnos recebeu reputação de Anjoh em [História] Sem Nome   
    Aceito sugestões para títulos .-.


       Um manuscrito antigo, conta a história de um velho que morava numa cabana perto ao litoral. Nunca se vira o velho saindo de sua cabana. Não era possível saber se o velho estava morto ou se demonstrava placidez. Diziam que para se alimentar, comia insetos que ele achava no chão da sua cabana.
      Quero dizer-vos que os moradores por sussurros, fofocas e prédicas inferiram ingenuamente que o velho era uma assombração, isso, talvez pelo simples obséquio humano. Escreviam-no cartas de medo, pedindo ao "espirito" que fosse embora para não os machucar. Cartas como essas, foram mandadas pela minoria.
       A outra parte dos moradores preferiam escrever cartas dizendo o quão ele pode ser terrível, descreviam-no de forma abominável. Nunca ousaram tocar na cabana, pois apesar do sentimento de aversão, o medo predominava. Não sabiam se ele lia as cartas, ou mesmo se sabia ler, mas continuavam a mandar.
       Em um certo dia, um jovem obstinado com a expulsão do velho foi até sua cabana. Na frente da mesma viu o desenho de um idoso, com uma mensagem:
      "Vós veem-me como um monstro. Porém à partir do momento que olham minha aparência, imagino se continuarão à ver a imagem de monstro, ou se a perspectiva virá de ser a de uma pessoa qualquer."
      O vento, num sopro repentino, levou a folha de papel, mas a ignorância dos moradores, resistiu. Os acontecimentos continuaram a se repetir, e gradualmente, uma tradição foi se estabelecendo.
       Tempo indeterminado se passa. Ele lia as mensagens com desânimo e já passava a acreditar no que falavam. O idoso, abalado fisicamente, estava à se sentir diferente, peculiar, mas não sabia ele que era no mais pleno sentido da palavra "peculiar".
       Resolveu, por fim. Saiu de seu lar que o aconchegou por décadas e foi à vila. Seu intuito era de ir embora daquele lugar.
       Encontrou um armazém, onde costumava a ir quando jovem. Tocou a campainha.

    - Entres tu. - disse o responsável pelo armazém - O que quer... -Ao velho entrar, o dono se interrompeu com surpresa. O mesmo que estava em estado de choque, saiu correndo pela porta, quase derrubando o idoso.

    Perplexo, olhou-se pelo espelho e nada mais viu que uma assombração, um espírito, um male, aquilo que acreditava ser, aquilo que descreveram nas cartas.
    Olhou uma última vez para a paisagem através das janelas. Ele nunca mais viu um céu tão azulado, nunca respirou um ar tão límpido. Agachou e se deitou, teve um bom sono. Sua morte foi tranquila, mas os acontecimentos que levaram à ela, nem tanto.
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