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Sinopse:

 

 

 

 

 

17/02/2238

"Os humanos dominaram o mundo, não existe nada além de grande prédios e lojas".

~

Era um dia normal, em meio a fumaça e poluição exalada pelas grandes fabricas, porém, algo inexplicável e inesperado acontece. Os grandes prédios se transformam em grandes arvores e as ruas e calçadas em terra. Todo tipo de tecnologia que nosso mundo tinha, simplesmente desaparecera. O mundo então entra em guerra para conseguir armamentos, comida e água.

 

 

 

Quer seu personagem na história? Faça o formulário no seguinte tópico: http://www.instamc.com.br/forum/topic/17130-parte-i-finalizadaffhistória-um-mundo-diferente-cap�-tulo-i-parte-i/

 

 

O Mundo Mudou. Parte III

Estava frio, muito frio, mal conseguia sentir meu corpo, e por algum motivo, eu não me importava, meus pensamentos estavam longe dali, é como se eu estivesse em uma outra dimensão, pensando além de onde a razão pode alcançar, foi ai que, algo me atingiu em cheio, a tristeza, e aos poucos, me vi em uma chuva de lagrimas, lagrimas frias, lagrimas que fariam até mesmo o mais forte dos homens, chorar.

 

Acordei em um pulo, ainda estava noite, sob a luz da lua, tentei checar se estava tudo no lugar, a chama da fogueira, de que alguma forma ainda estava viva, estava dançando com o vento. "Acho que acordei muito cedo" pensei comigo mesmo.

-Zilua?- Yumi, que estava ao meu lado, com uma voz rouca, pergunta.

-Ah, me desculpe se lhe acordei.

-Sem problemas, teve algum pesadelo?

-Não, por quê?

-Nada não, é só que você acordou cedo demais.

-Eu acho que vou lev...

Ela adormeceu, eu não queria acorda-la, por isso tornei a dormir.

E então, eu acordei, olhei ao meu lado, Yumi já tinha acordado e estava sentada olhando para o céu, ainda tonto, me juntei a ela.

-Bom dia.- Falei sentando ao seu lado.

-Bom dia... Sabe, eu estive pensando, como as outras pessoas estão lidando com essa situação de sobrevivência.

-Me pergunto o mesmo.

-Quantas pessoas você acha que morreram?

-Não faço ideia.

-Acho que seria melhor nós começarmos a treinar para nos prevenir de possíveis ataques.

-Também acho, sabe se lá o que vive por aqui.

Logo que Bales e Guilherme acordaram, iniciamos nosso treinamento.

-Esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, direita, uma finta, embaixo direita.

-Você tem muita velocidade, porém, sua força não é das melhores, isso seria um problema em algumas ocasiões, em que seu inimigo é tão rápido e forte quanto você, ele poderia facilmente te desarmar e acabar com sua vida.- Yumi disse.

-Mas ser mais rápido e forte, seria a mesma coisa que ser superior.

-Vai por mim, existe muitas pessoas superiores a você, mas não em velocidade, treinar sua força, seria a mesma coisa que estragar isso em você.- Disse Bales que estava treinando usando uma árvore como alvo.

-Não se eu treinar minha força usando minha velocidade.

-Como assim?- Guilherme perguntou.

-Se eu treinar minha velocidade em algo sólido, e que precise de certo esforço para cortar, vou estar treinando minha força juntamente com a minha velocidade.

-Faz sentido.

-Nós precisamos sair da área em que essa chuva de flechas atingiu, não vamos encontrar muitos recursos aqui por essas ruínas.

E nós partimos, após horas e horas andando, finalmente alcançamos o fim da trilha de flechas.

-Finalmente conseguimos.

-Sim, mas e os outros sobreviventes? Se é que há outros sobreviventes...- Bales perguntou.

-Provavelmente alguns foram espertos e resistiram, outros foram pegos de surpresa e morreram.- Guilherme disse sendo realista.

-Você acha que eles também saíram da área da chuva?

-Provavelmente sim, podemos ter pego o caminho mais longo, ou algo do gênero.

-Você acha que eles poderiam ter partido antes da chuva?

-O caminho é longo, mas não duvido nada.

Pouco tempo depois, já estávamos com o acampamento montado, esse dia parece ter durado mais do que os outros.

Nós estávamos cansados e com fome, precisávamos ir a procura de alimento, e é o que fizemos. Nós não sabíamos técnicas de caça, mas a fome nos guiava, o instinto de sobrevivência fazia com que nós fizéssemos coisas inacreditáveis, coisas que nunca imaginamos que faríamos, uma dessas coisas resumia tudo, matar.

Olho para todos a minha volta, todos sujos de sangue, uma lagrima escorre pelo meu olho, e penso: "nós fizemos uma coisa inadmissível, porém, necessária.".

-E então, eu desmaiei, isso é tudo que lembro.

-Tem certeza que não tem nenhum tipo de trauma ou fraqueza com sangue?- Guilherme com face preocupada pergunta.

-Tenho, talvez eu tenha desmaiado por fome.

-Entendo.

A esse ponto já estavam todos limpos, mas alguma coisa se remexia no meu estomago. Eu fui para fora tomar um ar, nosso acampamento estava no alto de uma montanha, para que pudéssemos observar tudo a nossa volta, me sentei e fiquei observando a lua, que subia no céu, ela era magnifica, imagino o quão triste deve ser ficar no lugar dela, só observando, pessoas morrendo, outras vivendo, deve ser entristecedor.

e-e u.u

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e-e u.u

 

 

17/02/2238

"Os humanos dominaram o mundo, não existe nada além de grande prédios e lojas".

~

Era um dia normal, em meio a fumaça e poluição exalada pelas grandes fabricas, porém, algo inexplicável e inesperado acontece. Os grandes prédios se transformam em grandes arvores e as ruas e calçadas em terra. Todo tipo de tecnologia que nosso mundo tinha, simplesmente desaparecera. O mundo então entra em guerra para conseguir armamentos, comida e água.

 

 

 

Quer seu personagem na história? Faça o formulário no seguinte tópico: http://www.instamc.com.br/forum/topic/17130-parte-i-finalizadaffhistória-um-mundo-diferente-cap�-tulo-i-parte-i/

 

 

 

 

O Mundo Mudou. Parte III

Estava frio, muito frio, mal conseguia sentir meu corpo, e por algum motivo, eu não me importava, meus pensamentos estavam longe dali, é como se eu estivesse em uma outra dimensão, pensando além de onde a razão pode alcançar, foi ai que, algo me atingiu em cheio, a tristeza, e aos poucos, me vi em uma chuva de lagrimas, lagrimas frias, lagrimas que fariam até mesmo o mais forte dos homens, chorar.

 

Acordei em um pulo, ainda estava noite, sob a luz da lua, tentei checar se estava tudo no lugar, a chama da fogueira, de que alguma forma ainda estava viva, estava dançando com o vento. "Acho que acordei muito cedo" pensei comigo mesmo.

-Zilua?- Yumi, que estava ao meu lado, com uma voz rouca, pergunta.

-Ah, me desculpe se lhe acordei.

-Sem problemas, teve algum pesadelo?

-Não, por quê?

-Nada não, é só que você acordou cedo demais.

-Eu acho que vou lev...

Ela adormeceu, eu não queria acorda-la, por isso tornei a dormir.

E então, eu acordei, olhei ao meu lado, Yumi já tinha acordado e estava sentada olhando para o céu, ainda tonto, me juntei a ela.

-Bom dia.- Falei sentando ao seu lado.

-Bom dia... Sabe, eu estive pensando, como as outras pessoas estão lidando com essa situação de sobrevivência.

-Me pergunto o mesmo.

-Quantas pessoas você acha que morreram?

-Não faço ideia.

-Acho que seria melhor nós começarmos a treinar para nos prevenir de possíveis ataques.

-Também acho, sabe se lá o que vive por aqui.

Logo que Bales e Guilherme acordaram, iniciamos nosso treinamento.

-Esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda, direita, uma finta, embaixo direita.

-Você tem muita velocidade, porém, sua força não é das melhores, isso seria um problema em algumas ocasiões, em que seu inimigo é tão rápido e forte quanto você, ele poderia facilmente te desarmar e acabar com sua vida.- Yumi disse.

-Mas ser mais rápido e forte, seria a mesma coisa que ser superior.

-Vai por mim, existe muitas pessoas superiores a você, mas não em velocidade, treinar sua força, seria a mesma coisa que estragar isso em você.- Disse Bales que estava treinando usando uma árvore como alvo.

-Não se eu treinar minha força usando minha velocidade.

-Como assim?- Guilherme perguntou.

-Se eu treinar minha velocidade em algo sólido, e que precise de certo esforço para cortar, vou estar treinando minha força juntamente com a minha velocidade.

-Faz sentido.

-Nós precisamos sair da área em que essa chuva de flechas atingiu, não vamos encontrar muitos recursos aqui por essas ruínas.

E nós partimos, após horas e horas andando, finalmente alcançamos o fim da trilha de flechas.

-Finalmente conseguimos.

-Sim, mas e os outros sobreviventes? Se é que há outros sobreviventes...- Bales perguntou.

-Provavelmente alguns foram espertos e resistiram, outros foram pegos de surpresa e morreram.- Guilherme disse sendo realista.

-Você acha que eles também saíram da área da chuva?

-Provavelmente sim, podemos ter pego o caminho mais longo, ou algo do gênero.

-Você acha que eles poderiam ter partido antes da chuva?

-O caminho é longo, mas não duvido nada.

Pouco tempo depois, já estávamos com o acampamento montado, esse dia parece ter durado mais do que os outros.

Nós estávamos cansados e com fome, precisávamos ir a procura de alimento, e é o que fizemos. Nós não sabíamos técnicas de caça, mas a fome nos guiava, o instinto de sobrevivência fazia com que nós fizéssemos coisas inacreditáveis, coisas que nunca imaginamos que faríamos, uma dessas coisas resumia tudo, matar.

Olho para todos a minha volta, todos sujos de sangue, uma lagrima escorre pelo meu olho, e penso: "nós fizemos uma coisa inadmissível, porém, necessária.".

-E então, eu desmaiei, isso é tudo que lembro.

-Tem certeza que não tem nenhum tipo de trauma ou fraqueza com sangue?- Guilherme com face preocupada pergunta.

-Tenho, talvez eu tenha desmaiado por fome.

-Entendo.

A esse ponto já estavam todos limpos, mas alguma coisa se remexia no meu estomago. Eu fui para fora tomar um ar, nosso acampamento estava no alto de uma montanha, para que pudéssemos observar tudo a nossa volta, me sentei e fiquei observando a lua, que subia no céu, ela era magnifica, imagino o quão triste deve ser ficar no lugar dela, só observando, pessoas morrendo, outras vivendo, deve ser entristecedor.

 

Vlw <3

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